5 de Windsor

Entrevista - Windsor DGM Manoj Singh

A Windsor, com sede em Gujarat, Ahmedabad, é um dos maiores fabricantes de máquinas de linha de filme soprado da Índia. Com mais de 50 anos de atuação no país, a empresa é uma das primeiras entrantes nas indústrias de processamento de plásticos e borracha. A Windsor fornece máquinas de moldagem de plástico, máquinas de extrusão de tubos, linhas de filme soprado e linhas de fita ao longo dos anos. A empresa agora está focada em linhas de filme soprado por extrusão, máquinas de extrusão para PVC e PEAD e máquinas de moldagem por injeção.

Para atualizar suas tecnologias, a Windsor firmou uma colaboração técnica com a Italtec, seguida pela aquisição do negócio de moldagem da Italtec. As máquinas de moldagem de placas duplas atualmente oferecidas pela Windsor foram uma invenção da Italtech.

Para linhas de filmes soprados, Windsor firmou uma colaboração técnica com Kunhe da Alemanha. Posteriormente, a Windsor colaborou e adquiriu a empresa suíça THE para atualizar suas aplicações de extrusão. Com essas colaborações, a empresa retomou seu caminho de alto crescimento.

Com a Windsor há seis anos, o vice-gerente geral – Vendas e Marketing Manoj Singh cuida dos segmentos de extrusão e moldagem. A Windsor detém cerca de 60% de participação de mercado nas linhas de filmes soprados do país. Embora a maior parte da demanda seja do centro e norte da Índia, ela tem clientes em todo o país.

Windsor instalou mais de 10 linhas de barreira e mais de 100 linhas sem barreira em todo o país. Ela instalou três linhas de 7 camadas e mais de meia dúzia de linhas de 5 camadas nos últimos quatro anos. "O tamanho do mercado no segmento de barreira era muito pequeno e havia uma enorme concorrência por essas linhas dos principais fornecedores europeus de máquinas, como W&H e Reifenhauser. Se importássemos a parte quente (extrusora) da máquina da Kunhe, nosso custo seria o igual à deles e não tínhamos nenhuma vantagem real. Agora, com a ajuda de Kunhe, estamos fornecendo nossa própria tecnologia para as linhas POD de poliolefina de 5 camadas na Índia", disse Singh.

Singh diz: "A demanda por linhas de barreira e poliolefina na Índia está aumentando", acrescentando que nos próximos dias, "muitas linhas de 3 camadas serão convertidas em linhas POD de poliolefina sem barreira de 5 camadas. A principal razão para isso é a poliolefina permite que o conversor reduza o calibre sem comprometer a resistência. Isso permite uma enorme economia de matéria-prima e, por sua vez, aumenta os lucros."

Ele diz que as linhas de barreira aumentarão seu domínio do mercado no futuro com o aumento dos alimentos embalados. "No final das contas, o prazo de validade dos materiais embalados tem que aumentar. E com o tempo, a demanda por maior prazo de validade continuará aumentando. Por exemplo, a água engarrafada começou com prazo de validade de 3 dias, que agora aumentou a 9 meses. Portanto, a água engarrafada 'fresca' que compramos pode ter meses, mas ainda a consumimos", compartilha Singh.

Singh diz que antes de falar sobre a proibição de plásticos descartáveis, é preciso entender o que ela realmente é. Sua definição de saco plástico ou filme de uso único é um plástico que custa mais para reciclar do que seu custo de produção. "Se as sacolas plásticas são proibidas, as bolsas de leite também devem ser proibidas e a proibição não deve ser feita apenas onde for conveniente. Este é um ecossistema e temos que manter um equilíbrio. Minha opinião é que não é necessário proibir o plástico É mais importante educar as pessoas sobre as possibilidades de reutilização.O problema surgiu em primeiro lugar por causa do lixo indiscriminado.

"Houve um projeto anunciado pelo falecido Jayalalitha sobre a construção de uma estrada de um lakh quilômetro de lixo plástico. No entanto, esse projeto não teve sucesso. O governo também deve intervir para atribuir um valor econômico adequado à coleta de plástico, em vez de simplesmente bani-la porque é a fonte de embalagem mais econômica disponível no país", explica Singh.

Singh também disse que todo o debate sobre plásticos afetou os negócios da empresa direta e indiretamente. O debate, segundo ele, tem desencorajado muita gente a entrar no ramo de embalagens flexíveis. “Quando novos players não chegarem, os mais antigos começarão a dominar o mercado com lucros enormes. Mesmo assim, esperamos que a situação melhore no futuro e que o segmento de embalagens flexíveis cresça”, conclui Singh.